ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

domingo, 15 de janeiro de 2012

Diálogo das religiões

Direito de Resposta: Diálogo das religiões

Direito de resposta contra ataques sofridos pela TV Record. Não se pode usar a TV, concessão pública, para incentivar o preconceito religioso. A Record, a serviço da Universal, viu-se obrigada pela justiça a apresentar o seguinte programa como direito de resposta por suas afirmações difamatórias contra as religiões afro-brasileiras. As virtudes de uma pessoa não têm nenhuma relação com suas crenças. Acreditar em Deus não significa ser santo, e não-acreditar em Deus não significa ser um demônio.
O vídeo das religiões afrohttp://youtu.be/0gikTXA3Zrk


Artigo do Site "Geledés Instituto da Mulher Brasileira"

Em decisão inédita do Ministério Público Federal, entidades afro-brasileiras foram autorizadas a produzir um vídeo de direito de resposta coletivo a uma reportagem da TV Record. O programa foi gravado e tornou-se público no final de 2011, mas não pode ser exibido, pois a emissora recorreu da ação e conseguiu impedimento momentâneo.
Conforme informa o vídeo, o programa é um "direito de resposta concedido pela Justiça Federal ao Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), ao Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e ao Ministério Público Federal, autores da ação contra o enfoque negativo e discriminatório das religiões afro-brasileiras".

A gravação conta com a participação de representantes de entidades ligadas às religiões afro-brasileiras e profissionais de comunicação, entre eles Iran Castelo Branco, do movimento Mídia Pela Paz, Gabriel Priolli, jornalista e produtor independente, e Laurindo Leal Filho, professor da ECA-USP. Daniel Teixeira, coordenador do CEERT, ressalta que o caso ainda está em juízo, logo são poucas as informações que podem ser dadas a respeito. Contatada, a Record ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Protestos na internet – No final de dezembro, a Record também virou alvo de protestos de grupos católicos que acusaram a emissora de perseguição. Ativistas indignados com reportagens exibidas nos jornalísticos da casa consideraram que a emissora de Edir Macedo realiza "ataques ao catolicismo".

Um dos movimentos se intitulou de "Brasil Sem TV Record" e convocaram os internautas via redes sociais a boicotarem a Record no dia 16 de dezembro, evento que, segundo a emissora, "não teve êxito". Outro grupo criou a hashtag #jornalismodeterceira e pediu para que os católicos não assistam mais à Record.